22 de março de 2011

Honda lança Transalp e VFR 1200 no Brasil

Novidades custam R$ 31.800 (Transalp) e R$ 69.900 (VRF 1200)

A Honda anunciou oficialmente nesta terça-feira (22) a chegada da XL 700 Transalp, uma maxitrail de cilindrada intermediária e design moderno, que possui 60 cv de potência com seu propulsor bicilíndrico, e a sport-touring VFR 1200F. As duas novidades estarão disponíveis na rede de concessionárias Honda a partir de abril de 2011.
A maxitrail chega nas cores preta e branca, seu preço público sugerido é de R$ 31.800, para a versão standard, e R$ 34.800, para a versão com freios C-ABS. Além dela, a outra novidade, a VFR 1200F, vem com características inovadoras. Esta moto tem a intenção de conquistar  uma nova “fatia” do categoria sport-touring.

A VFR possui transmissão automática, com sistema de dupla embreagem acionada eletronicamente (DCT), freio de mão e outros itens de série para agradar o público. Seu motor de 1200 cm³ tem ronco diferenciado que irá chamar atenção por onde passar. O valor da VFR 1200F é de R$ 69.900. Para saber mais sobre estas novidades, veja a edição nº 160 da MOTOCICLISMO em abril.

Fonte: Redação Motociclismo / Tainá Aguiar (motociclismo.com.br)

11 de março de 2011

RAPHAEL KARAN - QUEM É???

Raphael Karan.
Saiba mais sobre nosso aventureiro.


Administrador de empresas, ex executivo da área comercial de shopping center, idealizou o Projeto 5 Continentes, percorrendo sozinho, de moto, durante 8 anos, 54 países da América, Europa, Ásia, Oceania e África.
Entre 2004 e 2006 viajou de moto pelo Brasil, para 150 cidades de 11 estados, onde deu palestras e arrecadou alimentos para entidades assistenciais.
Hoje, dedica-se a, palestras motivacionais e consultoria na área de moto turismo internacional.


Contatos:
Fone: (11) 9930 - 6365
Email: karan@tuttomoto.com.br
Skype: raphaelkaran
Site: www.raphaelkaran.com.br

DIÁRIO DE BORDO RAPHAEL KARAN - SOBRE HOMENS E MÁQUINAS - Parte 3

Nossa equipe partiu então para a cidade de Petrópolis, na região serrana do estado do Rio de Janeiro, onde Santos Dumont passava os verões quando estava no Brasil. “A Encantada”, nome da casa que construiu, após uma aposta que ele fez com amigos, de que seria capaz de erguer a construção em um pequeno espaço do morro do Encanto. Na época, não se construíam em terrenos tão pequenos e íngremes. Ganhou a aposta e levou para casa a caixa de uísque.

A Encantada possui três andares. No térreo fica o porão que era usado como oficina. Subindo uma íngreme e curiosa escada, em forma de raquete, que obriga a pessoa iniciar a ascensão com o pé direito, adentra-se na sala de estar e jantar, biblioteca e estúdio, todos no mesmo espaço aberto. O acesso ao quarto e banheiro é feito por uma outra escada, tão ou mais íngreme que a primeira, com os degraus no mesmo formato, porem a ascensão agora, iniciada com o pé esquerdo. Isto por que, o corrimão está do lado esquerdo também. Uma porta lateral, dá acesso ao alto do terreno no nível do telhado onde se encontra um mirante para observações astronômicas. Ali Alberto ficava a observar as estrelas e astros com seu telescópio. Na parte mais alta do telhado, há também , uma bandeira do Brasil, que quando hasteada, indicava a presença do ilustre proprietário. Seus amigos, vendo a bandeira, sabiam então que podiam visitá-lo.

A cômoda espaçosa, com muitas gavetas; também servia de cama, e para que o colchão sobre ela colocado, não se movesse, as extremidades eram suavemente inclinadas para cima.

 No banheiro, há um chuveiro com aquecimento a álcool, comum na época, feito com um balde perfurado, dividido ao meio, com entradas para água fria e quente, e duas correntes para dosar da temperatura.

Petrópolis, também chamada de Cidade Imperial, foi por Don Pedro I escolhida, em função de seu clima agradável e paisagem exuberante, para a construção de um palácio, pois eram freqüentes as visitas de europeus não habituados ao calor tropical do Rio de Janeiro, então capital do Império. Outro motivo, era que todos os outros palácios que possuía, não tinham a opulência e o luxo que sua condição de Imperador exigia.

Inúmeros nobres, empresários, artistas e pessoas da alta sociedade construíram ou compraram casas na cidade.

Santos-Dumont, com 59 anos de idade, cada vez mais doente física e psiquicamente, regressa da Europa, instala-se no balneário de Guarujá, próximo a São Paulo, e fica sob cuidados dos familiares.

Era o ano de 1932 e a revolução constitucionalista irrompera, com o objetivo de derrubar a ditadura de Getulio Vargas. Mas o governo reprimi brutalmente o movimento. Na manhã de 23 de julho, Alberto, caminhando na praia, auxilia um garoto com sua pipa colorida de papel a elevá-la ao alto. Dumont sorri e olhar ao céu novamente, vê na linha de horizonte uma esquadrilha aérea. São aviões do governo federal, rumando na direção do porto de Santos onde um cruzador paulista ancorado, será por eles bombardeado. Brasileiros matando brasileiros, servindo-se de uma máquina que ele inventou, com tanto amor e dedicação ao longo de toda sua vida.

Vai para casa e suicida-se nessa noite.

Nosso retorno foi pela BR 116 Rodovia Dutra, com um pernoite num hotel fazenda nos arredores da Cidade de Cruzeiro, onde a Serra da Mantiqueira exibe esplendidamente seus contornos e o pico Das Agulhas Negras, um dos dez mais altos do Brasil.

DIÁRIO DE BORDO RAPHAEL KARAN - SOBRE HOMENS E MÁQUINAS - Parte 2

Texto e fotos: Raphael Karan

Em 1891, Alberto já com 18 anos, emancipado pelo pai, foi para Paris completar os estudos e perseguir o seu sonho de voar, que na verdade, havia surgido, anos antes com a visão, nos céus de São Paulo, de um balão livre (aqueles que fazem sua ascensão sem possuir nenhum tipo de dirigibilidade, ficando ao sabor das correntes aéreas). Ao chegar em Paris, Alberto se admira com os motores de combustão a petróleo que começavam a aparecer impulsionando os primeiros automóveis 
e compra um para si, esquadrinhando todo o seu funcionamento. 
Logo estava promovendo e disputando as primeiras corridas de automóveis em Paris.

Tornou-se adepto do balonismo, e após alguns vôos, decidiu projetar seu primeiro balão. De dimensões muito reduzidas, incomum na época, batizou-o de Brasil. Logo após, projetou e construiu uma série de dirigíveis e foi com um destes, mais precisamente o de número 6, que em 4 de novembro de 1901, amealhou o prêmio Deutsch, no valor de 100.000 francos, uma pequena fortuna na época, criado pelo milionário francês, do ramo petrolífero, Henri Deutsch, que seria entregue a quem conseguisse decolar do Parque de Saint Cloud, contornasse a Torre Eiffel e voltasse ao ponto de partida, num percurso de 11 km , no tempo máximo de 30 minutos. Alberto, não pegou para si o dinheiro, ao contrário, distribuiu entre sua equipe e trabalhadores que tinham seus bens penhorados em Paris.


Anos mais tarde, mais precisamente no dia 13 de setembro de 1906, Dumont realizava o primeiro vôo do 14 Bis. Era a primeira vez que um aparelho mais pesado que o ar se elevava por seus próprios meios e permanecia no ar por algum tempo. A fama de Dumont espalhou-se rapidamente por vários países europeus.

Com esse avião, porém com um motor mais potente, Santos Dumont conseguiu realizar, em 23 de Outubro do mesmo ano, o primeiro vôo do mundo, mais-pesado que o ar, devidamente homologado, mantendo-se no ar por uma distância de 60 metros , nivelado a uma altura que entre 2m e 3m.  Assim sendo arrebatou mais 3.000 francos do prêmio Archdeacon, oferecido pelo Aeroclube de França, que destinava a premiar o primeiro piloto que conseguisse voar por mais de 25 metros em um vôo nivelado. Mais uma vez, o prêmio foi doado para sua equipe e carentes de Paris.

Santos-Dumont recebeu diversas homenagens por toda a Europa, nos EUA e América Latina, em especial no Brasil, onde foi recebido com honras, festas e euforia. Seus projetos foram aperfeiçoados por outros aviadores e projetistas, já que ele não os patenteava e não desejava adquirir bens materiais com suas invenções. Em 1909, cansado e com a saúde já abalada, o gênio, projetista, financiador, construtor e piloto de testes de suas aeronaves, Santos-Dumont resolve deixar de lado os projetos aeronáuticos.



A Moto Adventure foi até a cidade de Santos Dumont, seguindo pela Rodovia Fernão Dias. Na altura do quilometro 760 há uma saída a direita para a Rodovia Vital Brasil – BR 267, em direção à Cambuquira, Caxambu e Juiz de Fora. Esta estrada, que faz parte do “Circuito Montanhas Mágicas da Mantiqueira”, foi recentemente recapeada ficando com asfalto e sinalização excelentes. O caminho serpenteia por fazendas e quase não se avista construções. Agrega-se a isso, uma linda e pitoresca paisagem de campos, colinas, pastos e plantações até onde a vista alcança. Paramos para conhecer Bom Jardim de Minas e descobrimos uma igreja, situada no mais alto ponto da cidade, que é cercada por túmulos. Difícil saber se a igreja fica no cemitério ou se cemitério possui uma igreja em seu interior. Mais tarde, almoçando num restaurante típico mineiro, sua proprietária nos dizia que, “as moças fazem gosto em casar lá”. A História mostra que até o ano de 1801, no Brasil, as famílias católicas disputavam ferrenhamente, o privilégio de terem seus entes enterrados em “solo santo”, ou seja, dentro das igrejas. Após esta data, foram proibidos os sepultamentos em igrejas por ordem de saúde pública.

Próximo a Juiz de Fora, situa-se a cidade de Santos Dumont e logo no acesso vê-se uma réplica do 14 Bis. No centro da cidade, há um outro monumento, réplica da Torre Eiffel, com um dirigível contornando-a, que também homenageia nosso herói.

Mas a atração principal fica a 16 km do centro, exatamente onde Alberto nasceu. A Fazenda Cabangú. Hoje, sob a guarda do Ministério da Aeronáutica e preservada pela Fundação Casa de Cabangú, tornou-se um museu, onde a casa, restaurada e preservada, abriga um vasto acervo. O original de uma gravura muito famosa do cartunista George Goursat, grande amigo de Dumont, encontra-se pendurada na parede da casa. Há também, três pavilhões construídos para abrigar uma enorme quantidade de documentos, fotos, réplicas e outros objetos que contam a história da trajetória de Santos Dumont.

DIÁRIO DE BORDO RAPHAEL KARAN - SOBRE HOMENS E MÁQUINAS - Parte 1

Texto e fotos: Raphael Karan

 De moto, visitamos algumas das cidades que pontuaram a tragetória de um gênio da humanidade: Santos Dumont, o Pai da aviação.


O desejo de voar como pássaros, acompanha o homem desde os primórdios da humanidade. A mitologia da antiga Grécia conta que, em 1234 AC , Teseu, rei Ateniense, foi à Creta como voluntário, para matar o Minotauro. Ao chegar, conhece a princesa Ariadne, filha de Minos,  rei de Creta, que por ele se apaixona e promete ajudá-lo na empreitada heróica. Ela pede ajuda á Dédalo que o oriente em seu intento e assim foi. Teseu, usando uma espada mágica, elimina o Minotauro, porém Minos, sendo informado da ajuda que teve, ordena a prisão de Dédalo e seu filho Ícaro.

Dédalo, artesão habilidoso, constroe asas com penas de pássaros, colando-as com cera, recomendando antes a Ícaro, que não voasse muito alto, pois o calor do sol derreteria a cera, e tão pouco perto do mar, posto que, a umidade tornaria as asas pesadas.

Voando, ambos fogem de Creta.

A realização de um dos maiores sonhos do homem tem início em 20 de Julho de 1873, com o nascimento de Alberto Santos Dumont, num sítio chamado Cabangú, próximo a cidade de Palmira, hoje rebatizada Santos Dumont - MG.

Seu pai, Henrique Dumont, engenheiro, de ascendência francesa, foi responsável pela construção de um trecho da Estrada de Ferro Central do Brasil na subida da Serra da Mantiqueira, tendo instalado seu canteiro de obras na localidade de Cabangú. Ele e sua esposa Francisca Santos, tiveram 8 filhos, sendo que o sexto viria a ser, o pai da aviação.

Ao concluir a empreitada da construção da estrada de ferro, o Sr. Henrique Dumont mudou-se com a família, para a cidade de Valença (atualmente município de Rio das Flores), onde passou a dedicar-se ao plantio de café. Comprou a Fazenda Andreúva a vinte quilômetros de Ribeirão Preto - SP e no decorrer desta nova atividade, chegou a ter 60 fazendas e 30 milhões de pés de café, produzindo 4 milhões de sacas por ano.

A fazenda de Henrique Dumont progrediu muito, tornando-se a mais moderna da América do Sul, com 5 milhões de pés de café, quase uma centena de quilômetros de ferrovias e sete locomotivas, tendo Henrique, nesta época sendo conhecido como "O Rei do Café". Teve papel fundamental na trajetória do filho Alberto, pois percebendo nele o fascínio pelas máquinas, que abundavam na fazenda Andreúva, direcionou os estudos do rapaz para a mecânica, física, química e eletricidade, não fazendo questão que ele se formasse em engenharia.

Santos Dumont, aos sete anos dirigia os locomoveis (máquinas a vapor) da fazenda, com 10 anos de idade já havia lido, todos os livros de Júlio Verne: Vinte Mil Léguas Submarinas, Cinco Semanas Num Balão, Da Terra à Lua, etc. e aos doze seu pai autorizou-o à dirigir as locomotivas Baldwin. Consertava a máquina de costura de sua mãe e acabou fazendo manutenção dos separadores de café da fazenda.

1 de março de 2011

Kasinski amplia sua linha de produtos com o lançamento do Soft 50

Para uso urbano em pequenos trajetos, o destaque e seu baixo consumo de combustível
Kasinski Soft 50


Kasinski lança no mercado seu novo ‘cub’ de 50 cm³, o Soft 50. A novidade possui itens de luxo para um ciclomotor (motos de até 50 cm³), como painel com indicador de marchas e marcador de combustível a ainda vem com bauleto já instalado no bagageiro traseiro. Voltado para pequenos deslocamentos urbanos, onde a velocidade não supere os 50km/h, é uma boa opção de locomoção e até para pequenas entregas. O modelo conta com partida elétrica e a pedal e seus freios são a tambor nas duas rodas. Seu propulsor com 49 cm³, rende 3,5 cv a 8.000 rpm, com torque de máximo de 0,35 kgf.m a 7.500 rpm. Segundo testes do fabricante, o modelo faz cerca de 54 km/l, o que lhe garante uma autonomia de 189 km com seu tanque de 3,5 litros. Será comercializado em duas cores, vermelho e preto e com preço sugerido de R$ 3.490,00

Fonte: Motociclismo Online - www.motociclismo.com.br 

BMW lançará dois maxiscooter este ano

BMW Concept C
Vice-presidente da BMW anunciou novidades para o próximo Salão de Milão

Durante a apresentação na África do Sul da nova touring de seis cilindros da BMW, a K 1600 GT e GTL, o vice-presidente da BMW, o sr. Hermann Bohrer anunciou algumas novidades da marca bávara. Será apresentado no próximo Salão de Milão (EICMA) dois maxiscooter da marca. Provavelmente a base do projeto dos dois será do BMW Concept C que foi apresentado no final do último ano na edição 2010 do mesmo salão.

Na recém-lançada linha K 1600 serão apresentadas novas versões, assim como das G 650 GS e R 1200 R. O vice-presidente também comentou sobre a Husqvarna, onde informou que a marca também estará apresentando uma novidade, movida por um motor bicilíndrico que mesclará a tecnologia alemã e o desenho italiano. Como citamos anteriormente, a BMW está cada vez mais crescendo no mercado mundial e não poupará esforços para prosseguir neste ritmo de crescimento.

Fonte: Motociclismo Online - www.motociclismo.com.br