6 de maio de 2011

Viagem para Cândido Portinari

“Portinari não é só o maior pintor brasileiro de todos os tempos: é o exemplo único em todas as nossas artes da força do povo dominada pela disciplina do artista completo pela ciência e pelo instinto infalível do belo.
   
Diante destes choros, destes cavalos-marinhos, que falam ao mais profundo de minha alma de brasileiro, me sinto em estado de absoluta inibição crítica. Tudo que posso fazer é admirar.”
Palavras de Manuel Bandeira, ilustre poeta, que exprimem brilhantemente, o que Portinari representa no cenário artístico brasileiro.

Seu nome completo era Cândido Torquato Portinari. Nasceu numa fazenda de café, próximo à ainda hoje pequena, cidade de Brodowski, interior do estado de São Paulo, em 29 de dezembro de 1903. Seus pais, humildes imigrantes italianos da Toscana, que trabalhavam como lavradores, tiveram doze filhos.
Portinari não chegou a concluir o ensino primário, mas aos onze anos de idade, faria sua primeira gravura, em carvão, retratando a imagem do compositor Carlos Gomes. Três anos mais tarde, foi contratado por uma equipe de pintores italianos, como ajudante, para restaurar igrejas nos arredores de Brodowski.
Aos 15 anos, parte para o Rio de Janeiro para estudar na Escola nacional de Belas Artes, destacando-se dentre os outros alunos, chamando a atenção tanto de professores como da imprensa.
Em 1929, ganha como prêmio do Salão Nacional de Belas Artes, uma bolsa de estudos em Paris e dois anos depois, retorna ao Brasil, casado com Maria Victoria Martinelli.
Daí em diante, torna-se o famoso pintor do qual o Brasil tanto se orgulha. Faz inúmeras exposições mundo afora e arrebata incontáveis prêmios.
Brodowski é uma simpática e pequenina cidade situada próximo a Ribeirão Preto - SP e tem esse nome, graças ao engenheiro polonês, Alexandre Brodowski, que em 1894 era o inspetor geral da Companhia Mogiana de estradas de ferro, que construíra um armazém onde hoje, situa-se o município. Saindo da rodovia Anhanguera, segue-se pela SP 334 que leva o nome do nosso homenageado desta edição, Rodovia Cândido Portinari.
No centro da cidade, tenho que deixar estacionada a Varadero e seguir a pé até o Museu Casa de Portinari, pois a rua se tornou calçadão e é proibida a circulação de automóveis e motos. Para fazer a tradicional foto em frente a casa, tive que empurrar a moto, desligada até o local.
O Museu, outrora a casa onde residiu o famoso pintor, constitui o marco concreto não só do vínculo de Portinari com sua terra natal, mas principalmente de sua permanente vivência em Brodowski e de sua infância na cidade, por ele perpetuadas em sua obra plástica e poética. Portinari fez de sua vida e carreira uma intensa e ininterrupta declaração de amor às suas origens e raízes.
Seu acervo artístico constitui-se, principalmente, por trabalhos realizados pelo artista em pintura mural, ou seja, as pinturas têm por suporte as paredes da casa, que sua mãe gentilmente consentia seu filho a exercer suas técnicas de afresco e têmpera.
A técnica do afresco é bem pouco difundida no Brasil, consiste em pintar sobre uma parede preparada com argamassa úmida, usando pigmento misturado somente com água, o cimento absorve a mistura de água com tinta que seca juntamente com o mesmo. Quanto à têmpera, esta técnica utiliza como tinta uma mistura de água, substâncias oleosas, ovo (principalmente a gema) e pigmento em pó, o ovo funciona como aglutinante; constitui um desafio ao artista, por causa da rápida secagem.
Também faz parte do acervo uma coleção de desenhos feitos por Portinari, linguagem expressiva e significativa na produção do artista, presente em todos os momentos de sua carreira.
Estar dentro da casa onde Portinari viveu, nos dá uma sensação de regresso ao passado, principalmente quando, em frente de um imenso painel, com toda sua família reunida, um facho de luz direcionado à sua mãe, Dona .....se escuta sua pretensa voz Sou a Dona ....Vim da Itália, mecasei com fulano e tive doze filhos e os apresenta um a um até a vez do Candinho. Neste momento ele também inicia sua fala e no final emocionante diz: “Se eu não tivesse sido pintor, queria ser pintor”.
O museu abriga ainda objetos de uso pessoal, mobiliário e utensílios utilizados na residência pela família, sendo que alguns cômodos permanecem com suas funções originais e outros foram adaptados para salas de exposições. No conjunto, destacam-se o ateliê do artista, com seus objetos de trabalho, e a “Capela da Nonna”, que Portinari pintou para sua avó que estava doente, e, portanto, impossibilitada de ir até a igreja para assistir a missa e orar. Nela, pinturas de santos e santas, apresentam rostos de seus familiares e amigos. Interessante salientar que, o próprio “Menino Jesus” tem o rosto de seu único filho, João Cândido.
A Casa de Portinari, além de residência do pintor na sua terra natal, sempre foi o seu refúgio sagrado, para onde ele ia, em busca de inspiração. Em sua casa, Candinho, como era chamado em casa, renovava suas forças. Sob o céu estrelado das noites de Brodowski, o seu chão de terra roxa, os seus cafezais e suas paisagens, repleta de tons e nuances que inspiravam a sua inconfundível paleta, onde o artista era livre e sua imaginação podia voar como as pipas eternizadas em suas telas.
Com a informação de que o maior conjunto de obras do pintor fica numa igreja, na cidade de Batatais, nossa equipe, para lá, também se dirigiu. Era uma segunda feira, dia que a Igreja não está aberta para visitação. Porém, Mara Zapolla, funcionária do Museu e que nos ciceroneou em nossa visita, gentilmente telefonou para o Padre da Paróquia Bom Jesus da Cana Verde, em Batatais e ele consentiu nossa entrada.
Foi uma experiência gratificante, poder desfrutar das telas de Portinari, somente para nós. Igreja fechada, nenhum outro fiel ou turista a estorvar a vista e aquele silêncio distinto, que só uma igreja nos proporciona.
 
 
Cândido ficou conhecido por representar as agruras do homem brasileiro, com especial ênfase ao universo do café.
Foram pelo menos 5.000 obras, entre afrescos, óleos e desenhos. Algumas das mais famosas são “Café”, exposta no Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro), “O Lavrador de Café” e “Os Retirantes”, ambas no Museu de Arte de São Paulo (Masp), e o painel “Guerra e Paz”, criado para a sede da ONU em Nova York (EUA). Este último, com 14 metros de altura por 10 de largura, foi concluído em 5 de janeiro de 1956. Porém, ninguém havia visto ainda os painéis em sua plenitude, nem mesmo o próprio artista. Foi então que começou um movimento de opinião pública, e um grupo de artistas e intelectuais apelou ao Itamaraty para que os painéis fossem expostos no Brasil antes do embarque para os EUA, para que fosse dada uma chance ao público brasileiro de vê-los, pela primeira e derradeira vez.

Assim, os painéis de Guerra e Paz foram montados lado a lado ao fundo do palco do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Muito bem iluminados, e com o teatro praticamente às escuras, ficaram impressionantes. Em fevereiro de 1956, os painéis foram solenemente inaugurados pelo Presidente da República Juscelino Kubitschek. Portinari estava assistindo ao maior triunfo da sua vida. Grupos de estudantes, operários, moças, velhos, pessoas vestidas simplesmente, uma grande massa que se renovava continuamente, durante todo o dia e pela noite a dentro, lotou o Municipal nos poucos dias de exposição. Todos os jornais deram amplo espaço ao acontecimento. A Imprensa Popular abriu a manchete: “O povo lotou o Municipal para ver os painéis de Portinari”. Todavia, nem Cândido, nem o nosso grande Presidente Juscelino Kubitschek puderam contemplar a obra, no local para a qual foi idealizada. O Governo americano negou o visto de ingresso de ambos por considerá-los “comunistas”. Coisas do Tio San.
Mesmo contrariando as ordens médicas, continuou a presentear a arte brasileira com suas geniais pinceladas até o fim de sua vida. O artista faleceu em 1962, intoxicado pelo chumbo das tintas que usava para pintar.

Por: Raphael Karan

28 de abril de 2011

Possível protótipo da KTM Duke 690 é flagrado

Inspirada na Duke 125, modelo deve chegar no próximo ano

KTM Duke 690 2012 - possível protótipo
A austríaca KTM não para de alimentar nossos desejos. Quando a marca começou a produzir motos para o asfalto, já se esperava que suas criações seguissem a receita aplicada em seus modelos off- road, ou seja, equipadas com o que há de melhor em equipamentos. A esperada Duke 125 mal começou a ser vendida, e já se especulam algumas variações do modelo, com cilindradas que vão desde 200 cm³ (como noticiamos modelo especifico para o Brasil). Outras informações indicam que será criada uma Duke 350, com o estupendo motor da 350 SX-F. Agora foi flagrada na Áustria, em um posto de combustível próximo a fabrica de Matthingofen, o protótipo da Duke 690, bem diferente da versão atual.
KTM 690 Duke
Pela foto, nota-se que toda ciclística será baseada na irmã menor, bem diferente da atual, que deriva da 690 Enduro e SMC (motard). Como a  motocicleta já está em teste dinâmico, e pouco cuidado foi tomado para que a novidade não fosse flagrada. Tudo indica que em breve a novidade chegará ao mercado, podendo até ser apresentada antes do Salão de Milão, EICMA, que abrirá seus portões a partir de 8 de novembro. Vamos torcer para que no futuro, toda família Duke também esteja disponível no Brasil. Acompanhem na galeria de fotos, as diferenças entre o modelo atual e a nova versão que será lançada, além da versão de base, a 690 Enduro e SMC.

Fonte: Motociclismo Online: www.motociclismo.com.br

12 de abril de 2011

Blog Expedição!

Olá Galera, estou aqui para divulgar o Blog do meu amigo Bersan e do pessoal do Expedição!
Uma rapazeada apaixonada por aventura e motos, que decidiram fazer uma viagem até o fim do mundo!!.kkk


















Quer saber mais sobre esses malucos??
então acesse: www.demotonosandes.blogspot.com
e veja as histórias e fotos por onde esse pessoal já passou.

Até mais galera!!!!

MotoGP: Grande Premio do Japão poderá não será realizado

Vazamento de radiação em Fukushima inviabiliza realização do GP do Japão

Circuito Montegi - Japão
A cidade de Fukushima fica a cerca de 170 km de Motogi, onde esta localizado o autódromo Twin Ring Motegi, onde é realizado a etapa do MotoGP do Japão. Na semana passada, Shuehei Nakamoto, vice presidente de HRC, explicou durante o GP da Espanha, em Jerez, que os estragos causados na pista pelo terremoto seriam facilmente resolvidos. O que não se esperava era que os danos causados na usina nuclear de Fukushima tomasse à proporção de agora. Os níveis de radiação neste instante são preocupantes.
Existem também problemas na infra-instrutora dos transportes, com problemas nas estradas de acesso e nos meios de transportes. Somando-se tudo isto, não seria viável a realização da prova no Japão, e poderia certamente trazer risco a todos os envolvidos. A Dorna, organizadora do Mundial de MotoGP, está tentando viabilizar a transferência da corrida para o circuito de Istambull Motorsport Park, em Istambull e de propriedade do chefão da F1,  Bernie Ecclestone.  Dorna e FIM não ainda confirmam a alteração, mas fortes indícios indicam a mudança.


11 de abril de 2011

GIVI BRASIL NA MOTOFAIR

A Motofair - feira de motocicletas, foi realizada de 31 de Março a 3 de Abril em Belo Horizonte - MG.
E a Givi do Brasil marcou presença no evento com o seu mais novo lançamento, o conjunto de baús Trekker!
Uma BMW ficou exposta em nosso Stand toda equipada com o mais novo conjunto de baús, chamando a atenção de muita gente.



Se você quiser saber mais sobre a Motofair, e mais informações do evento que aconteceu acesse:
www.motofair.com.br

Scooters da BMW foram vistos em testes próximo a fabrica em Munique

 Na apresentação da BMW K1600 GT presidente comentou sobre os lançamentos
 
Os primeiros rumores surgiram na ultima edição do salão de Milão (EICMA), com a apresentação do scooter Concept C. Logo em seguida, varias notícias começaram a circular na imprensa, até que na apresentação das novas Touring da marca bávara, o diretor geral da BMW Motorrad, Hendrik von Kuenheim, confirmou os iminentes lançamentos. Agora o fato torna-se mais real, pois foram vistos dois scooters rodando ao redor da montadora em Monique.
Outro detalhe interessante, fica por conta da inovador sistema de porta objetos sob o banco, que foi patenteado pela BMW.  Este inovador sistema tem como característica de se deslocar  para baixo quando o scooter está estacionado, até encostar na roda traseira, aumentado consideravelmente sua capacidade. Acreditando no forte potencial da marca, que vem se consolidando como o maior fabricante de motos no planeta, não será surpresa se estes novos scooters forem apresentados na 69ª  edição do Salão de Milão, com abertura em 08 de novembro deste ano.

Fonte: Motociclismo Online: www.motociclismo.com.br 

Kawasaki prepara melhorias em sua supersport ZX 14R

 Modelo 2012 receberá eletrônica de sua irmã estradeira GTR 1400
 
A bela e eficiente Kawasaki ZX 14R, estará recebendo algumas modificações em seu modelo 2012, que será apresentada em novembro, na próxima edição do salão de Milão, EICMA. Criada para concorrer com a lendária Suzuki Hayabusa, ambas lutam pelo titulo de moto de serie mais veloz do mundo. Visando tornar sua moto mais segura, a casa de Akashi ira adotar na sua supersport, toda a eletrônica que já esta  presente na touring GTR 1400 (infelizmente não disponível no Brasil).
 O modelo 2012 virá com controle eletrônico de tração, freios ABS equipados com sistema combinado de acionamento, ao qual a Kawasaki chama de K-ACT. No mais deverá também receber uma remodelação estética, principalmente em sua carenagem e na parte traseira. No motor não haverá mudanças, pois já se mostrou potente e confiável. Vamos torcer para que esta novidade chegue ao Brasil assim que for apresentada na Europa.

Fonte: Motociclismo Online: www.motociclismo.com.br

6 de abril de 2011

RAPHAEL KARAN - MONTEIRO LOBATO - pt3

Monumento em homenagem  a Monteiro Lobato
Retornando ao Brasil em 1930, fez conferências, enviava cartas, conscientizando o país inteiro da importância do petróleo. Dá irrestrito apoio a candidatura de Júlio Prestes ao governo de São Paulo, que prometia prospectar petróleo em solo paulista. Mas com a deposição de Washington Luís e o impedimento da posse de Júlio Prestes, começa a antipatia de Lobato pelo ditador Getúlio Vargas e com isso, seu melancólico fim.
Ao remeter uma carta ao Presidente Vargas na qual denunciava o interesse estrangeiro em negar a existência de petóroleo no Brasil, acabou detido no presídio Tiradentes. 
Voltaria a ser preso novamente pelo mesmo motivo em 1941. Sua obceção pelo petróleo acabaria por deixá-lo pobre, doente e desgostoso.
Progressista genuino, Lobato escreveu certa vez a respeito daqueles que são contrários às coisas novas a seguinte frase: “O grande erro dessa casta de homens é confundir corrupção com evolução. Condenam as formas novas de vida, que se vão determinando em conseqüência do natural progresso humano, em nome das formas revelhas. Logicamente, para eles, o homem é a corrupção do macaco; o automóvel é a corrupção do carro de boi; o telefone é a corrupção do moço de recados”.
A imensa jaqueira de 160 anos no sítio do pica-pau amarelo
Desiludido com os adultos dedicou seus últimos anos às crianças. Monteiro Lobato morreu, vitimado por um derrame, às 4 horas da madrugada do dia 4 de julho de 1948, deixando um legado de personagens que ficarão para sempre impregnados nas retinas de todos aqueles que tiveram e que terão contato com as histórias do Jeca Tatu, do Saci, da Cuca, da boneca Emília, do Visconde de Sabugosa, da Narizinho, do Pedrinho, da Tia Nastácia, da Dona Benta, entre outros tantos que habitam as obras deste que foi o maior escritor infanto-juvenil que este país já teve.


Nossa equipe foi a Taubaté, cidade natal de Monteiro Lobato, exatamente na fazenda onde nasceu, hoje chamado de Sítio do Pica-Pau Amarelo e para nossa surpresa, encontramos na casa sede, que hoje abriga o Museu Histórico e Pedagógico Monteiro Lobato, ainda em pé e preservada, vários personágens de suas estórias. Dona Benta, Tia Anastácia, Narizinho, Pedrinho, o Visconde, Emília e até Marquês de Rabicó. Na parte posterior da casa, o chão de barro ainda é o original, provavelmente feito por escravos.
Uma imensa jaqueira de 160 anos, ao lado da casa, tem mais de 60 toneladas e sua copa mais de 30 metros de diâmetro.
Estrada de Caçapava a Taubaté
Na biblioteca do sítio, além de livros tem também brinquedos pedagógicos e monitores acompanham e instruem as crianças e também os adultos em sua visita.
De lá seguimos para a cidade de Monteiro Lobato, via São José dos Campos com o objetivo de conhecer a Fazenda Buquira, a qual Lobato visitava na infância quando pertencia a seu avô, o Visconde de Tremembé, e onde Lobato viu a geada, conheceu o caipira caboclo, e teve inspiração para seus personagens e paisagens de seus livros, como a pequena cachoeira que inspirou o Reino das Águas Claras. A casa-sede da fazenda ainda se encontra em seu estado original, situada à margem da chamada “Estrada do Livro”, que liga a cidade de Monteiro Lobato à Caçapava.
A casa posui 19 cômodos, todos muito bem preservados e decorados. O piso intercalado de madeira clara e escura, dá um aspecto nobre aos ambientes. O teto das salas, são delicadamente adornados com formas retilíneas e simétricas. Curioso é que há apenas um banheiro para servir todo o casarão. A verdade é que nem banheiro era, mas sim uma sala de banho. Na época de sua construção, não havia banheiros dentro das casas e os dejetos eram levados para fora, por serviçais.
A poucos metros, atrás da casa podem ser vistos vacas, porcos, perus, galinhas d´angóla.
Mas foi o retorno para a cidade de Caçapava, que nos surpreendeu. A Estrada do Livro, muito estreita e sinuosa, cruza por uma pequena serra com uma vista deslumbrante e quase não há trafego ou seja, diversão total.

RAPHAEL KARAN - MONTEIRO LOBATO - pt2

Em 1920 lançou “A Menina do Nariz Arrebitado”conseguindo sua adoção em escolas e uma edição recorde de 50.000 exemplares.
Dois anos mais tarde, monta em São Paulo, o maior parque gráfico da América Latina, em um prédio com 5 mil metros quadrados. Porém, em 5 de Julho de 1924, eclode a “Revolta Paulista” reprimida com um bombardeio que atingiu vários pontos da cidade, dentre eles o bairro do Brás, onde se localizava a empresa de Lobato, paralizando suas atividades por sessenta dias. Após a retirada dos rebeldes a 27 de julho, Presidente da Republica da época, Artur Bernardes, inicia uma série de ações repressivas, ordenando a prisão de Macedo Soares, presidente da Cia. Gráfico-Editora Monteiro Lobato, acusado de ligações com os revoltosos.
Museu Monteiro Lobato
No dia do aniversário de Bernardes, Lobato envia carta ao presidente em que faz um balanço dos acontecimentos e discute o sistema eleitoral vigente. Com o título "O voto secreto", o texto transforma-se num panfleto, largamente distribuído. Artur Bernardes reage e manda suspender todas as encomendas de livros escolares que a Empresa imprimia e distribuía.
O fim agonizante da Cia. Gráfico-Editora Monteiro Lobato, abalada pelas dívidas contraídas para importação de maquinário, falta de energia elétrica devido a forte seca, que permitia que o maquinário funcionasse somente dois dias por semana e a desvalorização cambial promovida por Bernardes, chega em Julho de 1925.
Lobato porém, abre outra empresa, a Cia. Editora Nacional  desta vez no Rio de Janeiro, e também tem êxito com suas publicações.
Continuou escrevendo livros infantis obtendo grande sucesso de público, especialmente com Narizinho, Dona Benta, Pedrinho, Tia Nastácia, o boneco de sabugo de milho Visconde de Sabugosa, Emília, a boneca de pano e o Marquês de Rabicó.
Monteiro Lobato também aliava personagens brasileiros a outros tantos da literatura universal, da mitologia grega, dos quadrinhos e do cinema. Também foi pioneiro na literatura paradidática, ensinando história, geografia e matemática, de forma divertida.

Paisagem Rural em Taubaté
Monteiro lobato não se intimidava frente aos poderosos e fazia valer suas convicções. Escreveu ele em 1914: “Viver a sua vida é o supremo programa da vida. (...) alguns representantes dessa classe de privilegiados (...) criam os deuses à sua imagem e caminham na vida como franco-atiradores, vendo de longe o desfile dos batalhões cerrados que ao som dos tambores da Moral e da Religião marcham suarentos para o grande destino comum da morte. Nós também vamos para lá - mas em nenhum passo de ganso. (...) O que não somos nunca é ovelha - fiel ovelha do Santo Padre, de Sua. Majestade o Rei, do Partido, da Convenção Social, dos Códigos da Moral Absoluta, do Batalhão e de tudo que mata a personalidade das criaturas e as transforma em números".
Em 1927, o então Presidente da republica recém empossado, Washington Luís, reconhecendo nele um representante promissor dos interesses culturais do país, nomeou-o adido comercial nos Estados Unidos.
Entusiasmado com o progresso material que viu nos Estados Unidos, passou a acompanhar todas as inovações tecnológicas estadunidenses e fez de tudo para convencer o governo brasileiro a propiciar a criação de atividades semelhantes no Brasil. Empenhado em transformar o Brasil num país próspero, trouxe idéias para explorar o ferro e petróleo e a construção de estradas para o escoamento destes produtos.

RAPHAEL KARAN - MONTEIRO LOBATO - pt1

Quem, com mais de quarenta anos, não se recorda da série: Sítio do Pica-Pau Amarelo, do escritor Monteiro Lobato?
O programa, que estreou em março de 1977, era para ter apenas uma semana de duração, mas devido ao sucesso, continuou a ser transmitido por mais nove anos.


Monteiro Lobato, foi o maior escritor da literatura infanto-juvenil que o Brasil já teve e um dos maiores do mundo. Sua obra ou parte dela foi traduzida em mais de dez idiomas, incluindo Russo, Japonês, Árabe, Hebreu, Alemão e Inglês.
Monumento Monteiro Lobato e Emília em Taubaté

Nasceu José Renato Monteiro Lobato em 18 de Abril de 1882 em Taubaté – SP e Juca foi o apelido que recebeu na infância, mas aos 11 anos de idade, muda seu nome para José Bento, por causa das iniciais J.B.M.L. gravadas no castão da bengala do pai, José Bento Marcondes Lobato, que recebeu como herança antecipada. Cresceu num sítio e foi alfabetizado por sua mãe. Com a idade de sete anos ingressou na escola e na imensa biblioteca da casa de seu avô, lia todos os livros infantis que encontrava. Nos primeiros anos como estudante, escrevia pequenos contos para os jornaizinhos das escolas que estudava.
Com a morte de seu pai em 1898 e de sua mãe no ano seguinte, seu avô, o Visconde de Tremembé, assume sua tutela e de suas irmãs, Esther e Judith.
Ao completar 17 anos, decidiu morar em São Paulo, onde sonhava em cursar a Faculdade de Belas Artes, mas por imposição do avô, se formou em Direito na Faculdade São Francisco. Ao retornar a Taubaté, inicia o namoro com Maria da Pureza de Castro Natividade, com quem viria a se casar e a quem sempre chamou carinhosamente de Purezinha. Tiveram quatro filhos, Marta, Edgar, Guilherme e Rute
sendo que os dois primeiros vieram a falecer precocemente.
Raphael Karan ao lado da estátua de Monteiro Lobato
Aos 29 anos, Lobato perde o avô, e recebe de herança a Fazenda Buquira, para onde se muda juntamente com a família. Empenhou-se em modernizar e fazer progredir a fazenda e com o lucro obtido, fundou um externato em Taubaté, destinado a meninos ricos pois dizia ele: “ensinar aos meninos ricos o que eles vão necessitar pela vida afora, porque não sei de maior imbecilidade do que meter logaritmos na cabeça dum futuro herdeiro de milhões. Mas ensiná-los a ser ricos com decência e proveito social”

Em 1914, uma carta enderessada a seção de queixas do Jornal O Estado de São Paulo, definiria para sempre, seu futuro como escritor. Na carta, chamada de “Velha Praga”, Lobato provoca uma grande polêmica, descrevendo a maneira ignorante com a qual o caboclo do interior do Brasil, danifica a terra com queimadas e derruba da mata. O sucesso do artigo, fez com que ele escrevesse, semanas depois, o “Urupês”. Nascia assim um de seus mais famosos personagens, o “Jeca Tatu”.

Devido as dificuldades financeiras,  e insatisfeito com a vida no campo, Lobato decide vender a fazenda Buquira, em 1916 e a partir com a família para São Paulo, com o intuito de tornar-se escritor. Seu personagem, Jeca Tatu tomou vulto e o livro “Urupês” saiu em 1918. Logo após lançou o “Saci Pererê - Resultado de um inquérito”. A partir daí, Lobato não parou mais, e acabou fundando a "Monteiro Lobato e Cia", a primeira editora brasileira, que popularizou o livro e lançou as bases da indústria editorial brasileira. Antes de Lobato todos os livros vendidos no Brasil, eram impressos em Portugal.

22 de março de 2011

Honda lança Transalp e VFR 1200 no Brasil

Novidades custam R$ 31.800 (Transalp) e R$ 69.900 (VRF 1200)

A Honda anunciou oficialmente nesta terça-feira (22) a chegada da XL 700 Transalp, uma maxitrail de cilindrada intermediária e design moderno, que possui 60 cv de potência com seu propulsor bicilíndrico, e a sport-touring VFR 1200F. As duas novidades estarão disponíveis na rede de concessionárias Honda a partir de abril de 2011.
A maxitrail chega nas cores preta e branca, seu preço público sugerido é de R$ 31.800, para a versão standard, e R$ 34.800, para a versão com freios C-ABS. Além dela, a outra novidade, a VFR 1200F, vem com características inovadoras. Esta moto tem a intenção de conquistar  uma nova “fatia” do categoria sport-touring.

A VFR possui transmissão automática, com sistema de dupla embreagem acionada eletronicamente (DCT), freio de mão e outros itens de série para agradar o público. Seu motor de 1200 cm³ tem ronco diferenciado que irá chamar atenção por onde passar. O valor da VFR 1200F é de R$ 69.900. Para saber mais sobre estas novidades, veja a edição nº 160 da MOTOCICLISMO em abril.

Fonte: Redação Motociclismo / Tainá Aguiar (motociclismo.com.br)

11 de março de 2011

RAPHAEL KARAN - QUEM É???

Raphael Karan.
Saiba mais sobre nosso aventureiro.


Administrador de empresas, ex executivo da área comercial de shopping center, idealizou o Projeto 5 Continentes, percorrendo sozinho, de moto, durante 8 anos, 54 países da América, Europa, Ásia, Oceania e África.
Entre 2004 e 2006 viajou de moto pelo Brasil, para 150 cidades de 11 estados, onde deu palestras e arrecadou alimentos para entidades assistenciais.
Hoje, dedica-se a, palestras motivacionais e consultoria na área de moto turismo internacional.


Contatos:
Fone: (11) 9930 - 6365
Email: karan@tuttomoto.com.br
Skype: raphaelkaran
Site: www.raphaelkaran.com.br

DIÁRIO DE BORDO RAPHAEL KARAN - SOBRE HOMENS E MÁQUINAS - Parte 3

Nossa equipe partiu então para a cidade de Petrópolis, na região serrana do estado do Rio de Janeiro, onde Santos Dumont passava os verões quando estava no Brasil. “A Encantada”, nome da casa que construiu, após uma aposta que ele fez com amigos, de que seria capaz de erguer a construção em um pequeno espaço do morro do Encanto. Na época, não se construíam em terrenos tão pequenos e íngremes. Ganhou a aposta e levou para casa a caixa de uísque.

A Encantada possui três andares. No térreo fica o porão que era usado como oficina. Subindo uma íngreme e curiosa escada, em forma de raquete, que obriga a pessoa iniciar a ascensão com o pé direito, adentra-se na sala de estar e jantar, biblioteca e estúdio, todos no mesmo espaço aberto. O acesso ao quarto e banheiro é feito por uma outra escada, tão ou mais íngreme que a primeira, com os degraus no mesmo formato, porem a ascensão agora, iniciada com o pé esquerdo. Isto por que, o corrimão está do lado esquerdo também. Uma porta lateral, dá acesso ao alto do terreno no nível do telhado onde se encontra um mirante para observações astronômicas. Ali Alberto ficava a observar as estrelas e astros com seu telescópio. Na parte mais alta do telhado, há também , uma bandeira do Brasil, que quando hasteada, indicava a presença do ilustre proprietário. Seus amigos, vendo a bandeira, sabiam então que podiam visitá-lo.

A cômoda espaçosa, com muitas gavetas; também servia de cama, e para que o colchão sobre ela colocado, não se movesse, as extremidades eram suavemente inclinadas para cima.

 No banheiro, há um chuveiro com aquecimento a álcool, comum na época, feito com um balde perfurado, dividido ao meio, com entradas para água fria e quente, e duas correntes para dosar da temperatura.

Petrópolis, também chamada de Cidade Imperial, foi por Don Pedro I escolhida, em função de seu clima agradável e paisagem exuberante, para a construção de um palácio, pois eram freqüentes as visitas de europeus não habituados ao calor tropical do Rio de Janeiro, então capital do Império. Outro motivo, era que todos os outros palácios que possuía, não tinham a opulência e o luxo que sua condição de Imperador exigia.

Inúmeros nobres, empresários, artistas e pessoas da alta sociedade construíram ou compraram casas na cidade.

Santos-Dumont, com 59 anos de idade, cada vez mais doente física e psiquicamente, regressa da Europa, instala-se no balneário de Guarujá, próximo a São Paulo, e fica sob cuidados dos familiares.

Era o ano de 1932 e a revolução constitucionalista irrompera, com o objetivo de derrubar a ditadura de Getulio Vargas. Mas o governo reprimi brutalmente o movimento. Na manhã de 23 de julho, Alberto, caminhando na praia, auxilia um garoto com sua pipa colorida de papel a elevá-la ao alto. Dumont sorri e olhar ao céu novamente, vê na linha de horizonte uma esquadrilha aérea. São aviões do governo federal, rumando na direção do porto de Santos onde um cruzador paulista ancorado, será por eles bombardeado. Brasileiros matando brasileiros, servindo-se de uma máquina que ele inventou, com tanto amor e dedicação ao longo de toda sua vida.

Vai para casa e suicida-se nessa noite.

Nosso retorno foi pela BR 116 Rodovia Dutra, com um pernoite num hotel fazenda nos arredores da Cidade de Cruzeiro, onde a Serra da Mantiqueira exibe esplendidamente seus contornos e o pico Das Agulhas Negras, um dos dez mais altos do Brasil.

DIÁRIO DE BORDO RAPHAEL KARAN - SOBRE HOMENS E MÁQUINAS - Parte 2

Texto e fotos: Raphael Karan

Em 1891, Alberto já com 18 anos, emancipado pelo pai, foi para Paris completar os estudos e perseguir o seu sonho de voar, que na verdade, havia surgido, anos antes com a visão, nos céus de São Paulo, de um balão livre (aqueles que fazem sua ascensão sem possuir nenhum tipo de dirigibilidade, ficando ao sabor das correntes aéreas). Ao chegar em Paris, Alberto se admira com os motores de combustão a petróleo que começavam a aparecer impulsionando os primeiros automóveis 
e compra um para si, esquadrinhando todo o seu funcionamento. 
Logo estava promovendo e disputando as primeiras corridas de automóveis em Paris.

Tornou-se adepto do balonismo, e após alguns vôos, decidiu projetar seu primeiro balão. De dimensões muito reduzidas, incomum na época, batizou-o de Brasil. Logo após, projetou e construiu uma série de dirigíveis e foi com um destes, mais precisamente o de número 6, que em 4 de novembro de 1901, amealhou o prêmio Deutsch, no valor de 100.000 francos, uma pequena fortuna na época, criado pelo milionário francês, do ramo petrolífero, Henri Deutsch, que seria entregue a quem conseguisse decolar do Parque de Saint Cloud, contornasse a Torre Eiffel e voltasse ao ponto de partida, num percurso de 11 km , no tempo máximo de 30 minutos. Alberto, não pegou para si o dinheiro, ao contrário, distribuiu entre sua equipe e trabalhadores que tinham seus bens penhorados em Paris.


Anos mais tarde, mais precisamente no dia 13 de setembro de 1906, Dumont realizava o primeiro vôo do 14 Bis. Era a primeira vez que um aparelho mais pesado que o ar se elevava por seus próprios meios e permanecia no ar por algum tempo. A fama de Dumont espalhou-se rapidamente por vários países europeus.

Com esse avião, porém com um motor mais potente, Santos Dumont conseguiu realizar, em 23 de Outubro do mesmo ano, o primeiro vôo do mundo, mais-pesado que o ar, devidamente homologado, mantendo-se no ar por uma distância de 60 metros , nivelado a uma altura que entre 2m e 3m.  Assim sendo arrebatou mais 3.000 francos do prêmio Archdeacon, oferecido pelo Aeroclube de França, que destinava a premiar o primeiro piloto que conseguisse voar por mais de 25 metros em um vôo nivelado. Mais uma vez, o prêmio foi doado para sua equipe e carentes de Paris.

Santos-Dumont recebeu diversas homenagens por toda a Europa, nos EUA e América Latina, em especial no Brasil, onde foi recebido com honras, festas e euforia. Seus projetos foram aperfeiçoados por outros aviadores e projetistas, já que ele não os patenteava e não desejava adquirir bens materiais com suas invenções. Em 1909, cansado e com a saúde já abalada, o gênio, projetista, financiador, construtor e piloto de testes de suas aeronaves, Santos-Dumont resolve deixar de lado os projetos aeronáuticos.



A Moto Adventure foi até a cidade de Santos Dumont, seguindo pela Rodovia Fernão Dias. Na altura do quilometro 760 há uma saída a direita para a Rodovia Vital Brasil – BR 267, em direção à Cambuquira, Caxambu e Juiz de Fora. Esta estrada, que faz parte do “Circuito Montanhas Mágicas da Mantiqueira”, foi recentemente recapeada ficando com asfalto e sinalização excelentes. O caminho serpenteia por fazendas e quase não se avista construções. Agrega-se a isso, uma linda e pitoresca paisagem de campos, colinas, pastos e plantações até onde a vista alcança. Paramos para conhecer Bom Jardim de Minas e descobrimos uma igreja, situada no mais alto ponto da cidade, que é cercada por túmulos. Difícil saber se a igreja fica no cemitério ou se cemitério possui uma igreja em seu interior. Mais tarde, almoçando num restaurante típico mineiro, sua proprietária nos dizia que, “as moças fazem gosto em casar lá”. A História mostra que até o ano de 1801, no Brasil, as famílias católicas disputavam ferrenhamente, o privilégio de terem seus entes enterrados em “solo santo”, ou seja, dentro das igrejas. Após esta data, foram proibidos os sepultamentos em igrejas por ordem de saúde pública.

Próximo a Juiz de Fora, situa-se a cidade de Santos Dumont e logo no acesso vê-se uma réplica do 14 Bis. No centro da cidade, há um outro monumento, réplica da Torre Eiffel, com um dirigível contornando-a, que também homenageia nosso herói.

Mas a atração principal fica a 16 km do centro, exatamente onde Alberto nasceu. A Fazenda Cabangú. Hoje, sob a guarda do Ministério da Aeronáutica e preservada pela Fundação Casa de Cabangú, tornou-se um museu, onde a casa, restaurada e preservada, abriga um vasto acervo. O original de uma gravura muito famosa do cartunista George Goursat, grande amigo de Dumont, encontra-se pendurada na parede da casa. Há também, três pavilhões construídos para abrigar uma enorme quantidade de documentos, fotos, réplicas e outros objetos que contam a história da trajetória de Santos Dumont.

DIÁRIO DE BORDO RAPHAEL KARAN - SOBRE HOMENS E MÁQUINAS - Parte 1

Texto e fotos: Raphael Karan

 De moto, visitamos algumas das cidades que pontuaram a tragetória de um gênio da humanidade: Santos Dumont, o Pai da aviação.


O desejo de voar como pássaros, acompanha o homem desde os primórdios da humanidade. A mitologia da antiga Grécia conta que, em 1234 AC , Teseu, rei Ateniense, foi à Creta como voluntário, para matar o Minotauro. Ao chegar, conhece a princesa Ariadne, filha de Minos,  rei de Creta, que por ele se apaixona e promete ajudá-lo na empreitada heróica. Ela pede ajuda á Dédalo que o oriente em seu intento e assim foi. Teseu, usando uma espada mágica, elimina o Minotauro, porém Minos, sendo informado da ajuda que teve, ordena a prisão de Dédalo e seu filho Ícaro.

Dédalo, artesão habilidoso, constroe asas com penas de pássaros, colando-as com cera, recomendando antes a Ícaro, que não voasse muito alto, pois o calor do sol derreteria a cera, e tão pouco perto do mar, posto que, a umidade tornaria as asas pesadas.

Voando, ambos fogem de Creta.

A realização de um dos maiores sonhos do homem tem início em 20 de Julho de 1873, com o nascimento de Alberto Santos Dumont, num sítio chamado Cabangú, próximo a cidade de Palmira, hoje rebatizada Santos Dumont - MG.

Seu pai, Henrique Dumont, engenheiro, de ascendência francesa, foi responsável pela construção de um trecho da Estrada de Ferro Central do Brasil na subida da Serra da Mantiqueira, tendo instalado seu canteiro de obras na localidade de Cabangú. Ele e sua esposa Francisca Santos, tiveram 8 filhos, sendo que o sexto viria a ser, o pai da aviação.

Ao concluir a empreitada da construção da estrada de ferro, o Sr. Henrique Dumont mudou-se com a família, para a cidade de Valença (atualmente município de Rio das Flores), onde passou a dedicar-se ao plantio de café. Comprou a Fazenda Andreúva a vinte quilômetros de Ribeirão Preto - SP e no decorrer desta nova atividade, chegou a ter 60 fazendas e 30 milhões de pés de café, produzindo 4 milhões de sacas por ano.

A fazenda de Henrique Dumont progrediu muito, tornando-se a mais moderna da América do Sul, com 5 milhões de pés de café, quase uma centena de quilômetros de ferrovias e sete locomotivas, tendo Henrique, nesta época sendo conhecido como "O Rei do Café". Teve papel fundamental na trajetória do filho Alberto, pois percebendo nele o fascínio pelas máquinas, que abundavam na fazenda Andreúva, direcionou os estudos do rapaz para a mecânica, física, química e eletricidade, não fazendo questão que ele se formasse em engenharia.

Santos Dumont, aos sete anos dirigia os locomoveis (máquinas a vapor) da fazenda, com 10 anos de idade já havia lido, todos os livros de Júlio Verne: Vinte Mil Léguas Submarinas, Cinco Semanas Num Balão, Da Terra à Lua, etc. e aos doze seu pai autorizou-o à dirigir as locomotivas Baldwin. Consertava a máquina de costura de sua mãe e acabou fazendo manutenção dos separadores de café da fazenda.

1 de março de 2011

Kasinski amplia sua linha de produtos com o lançamento do Soft 50

Para uso urbano em pequenos trajetos, o destaque e seu baixo consumo de combustível
Kasinski Soft 50


Kasinski lança no mercado seu novo ‘cub’ de 50 cm³, o Soft 50. A novidade possui itens de luxo para um ciclomotor (motos de até 50 cm³), como painel com indicador de marchas e marcador de combustível a ainda vem com bauleto já instalado no bagageiro traseiro. Voltado para pequenos deslocamentos urbanos, onde a velocidade não supere os 50km/h, é uma boa opção de locomoção e até para pequenas entregas. O modelo conta com partida elétrica e a pedal e seus freios são a tambor nas duas rodas. Seu propulsor com 49 cm³, rende 3,5 cv a 8.000 rpm, com torque de máximo de 0,35 kgf.m a 7.500 rpm. Segundo testes do fabricante, o modelo faz cerca de 54 km/l, o que lhe garante uma autonomia de 189 km com seu tanque de 3,5 litros. Será comercializado em duas cores, vermelho e preto e com preço sugerido de R$ 3.490,00

Fonte: Motociclismo Online - www.motociclismo.com.br 

BMW lançará dois maxiscooter este ano

BMW Concept C
Vice-presidente da BMW anunciou novidades para o próximo Salão de Milão

Durante a apresentação na África do Sul da nova touring de seis cilindros da BMW, a K 1600 GT e GTL, o vice-presidente da BMW, o sr. Hermann Bohrer anunciou algumas novidades da marca bávara. Será apresentado no próximo Salão de Milão (EICMA) dois maxiscooter da marca. Provavelmente a base do projeto dos dois será do BMW Concept C que foi apresentado no final do último ano na edição 2010 do mesmo salão.

Na recém-lançada linha K 1600 serão apresentadas novas versões, assim como das G 650 GS e R 1200 R. O vice-presidente também comentou sobre a Husqvarna, onde informou que a marca também estará apresentando uma novidade, movida por um motor bicilíndrico que mesclará a tecnologia alemã e o desenho italiano. Como citamos anteriormente, a BMW está cada vez mais crescendo no mercado mundial e não poupará esforços para prosseguir neste ritmo de crescimento.

Fonte: Motociclismo Online - www.motociclismo.com.br

23 de fevereiro de 2011

Nova tecnologia HPS X01 - Capacetes GIVI

 
 Produto disponível somente no mercado europeu.

CONJUNTO DE BAÚS TREKKER

Conjunto de baús de alumínio TREKKER - Monokey.
Feitos de alumíno e disponível em duas versões, 46 LT (TRK46N) e 33 LT (TRK33N),
os novos baús GIVI TREKKER são a mais nova opção para motos enduro e bigtrails.
Dísponível nas melhores lojas do segmento em 30 dias.

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